Título original: A Cat, A Hat and a Piece of String
Ano da edição original: 2012
Autor: Joanne Harris
Tradução do Inglês: Ana Saldanha
Editora: Edições Asa
Ano da edição original: 2012
Autor: Joanne Harris
Tradução do Inglês: Ana Saldanha
Editora: Edições Asa
"Crianças de vida difícil e coração vibrante, fantasmas domésticos, velhas senhoras em busca de aventura, uma paixão impossível sob os céus de Nova Iorque, a improvável magia de uma sanduíche, as extravagâncias a que a saudade obriga...
O universo romântico, místico e sempre especial de Joanne Harris está de volta em dezasseis histórias que são como bombons: deliciosas, tentadoras e irresistíveis."
O universo romântico, místico e sempre especial de Joanne Harris está de volta em dezasseis histórias que são como bombons: deliciosas, tentadoras e irresistíveis."
Não é nos contos que o talento e encanto de Joanne Harris mais se destacam. Esta colectânea tem alguns bons momentos mas, no geral, não é memorável.
Gostei de reencontrar as simpáticas velhotas, Faith e Hope, do Danças & Contradanças (comentário aqui), das quais é impossível não gostar.
Gostei particularmente da primeira história, "Canção do Rio", cuja menina me fez lembrar a saudosa Framboise de "Cinco Quartos de Laranja" (comentário aqui). :) E gostei das duas bonitas histórias de amor, "Fantasmas na Máquina" e "Dríade".
As que referiam poderes sobrenaturais, os Deuses ou Aspectos não me cativaram por não ser um universo que conheça ou associe à escritora e porque as histórias em si me pareceram mais direccionadas para um público juvenil.
Gostei particularmente da primeira história, "Canção do Rio", cuja menina me fez lembrar a saudosa Framboise de "Cinco Quartos de Laranja" (comentário aqui). :) E gostei das duas bonitas histórias de amor, "Fantasmas na Máquina" e "Dríade".
As que referiam poderes sobrenaturais, os Deuses ou Aspectos não me cativaram por não ser um universo que conheça ou associe à escritora e porque as histórias em si me pareceram mais direccionadas para um público juvenil.
Embora goste muito de Joanne Harris, já aqui tinha dito que nos contos ela perde algum do brilho que lhe é tão característico e, embora a imaginação faça claramente parte das histórias, parece que a autora se perde um pouco sem saber como lidar com o formato conto.
De uma forma geral é um livro que acima de tudo entretém e que, embora não vá ficar na minha memória por muito tempo, acho que é um livro que vale a pena ler. Além disso, o título do livro é bonito e a capa é mais uma vez bem catita!!! :)
Recomendo sempre Joanne Harris e este não será a excepção.
Boas leituras!
Excerto (pág. 202):
"Ele sente o coração a bater com força.
Ela sente a cabeça a andar à roda.
E se ela não estiver lá?, pensa ele.
E se ele não vier?, pensa ela.
E ele escreve: Há uma coisa que precisas de saber.
E ela escreve: Há uma coisa que eu não disse.
Mas agora também os computadores foram abaixo; o ecrã está em branco; não se vê nada a não ser o cursor a piscar contra um fundo azul; não se sente nada a não ser a linha Braille paralisada na sua onda final."
"Ele sente o coração a bater com força.
Ela sente a cabeça a andar à roda.
E se ela não estiver lá?, pensa ele.
E se ele não vier?, pensa ela.
E ele escreve: Há uma coisa que precisas de saber.
E ela escreve: Há uma coisa que eu não disse.
Mas agora também os computadores foram abaixo; o ecrã está em branco; não se vê nada a não ser o cursor a piscar contra um fundo azul; não se sente nada a não ser a linha Braille paralisada na sua onda final."
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