Título original: Moscow Rules
Ano da edição original: 2008
Autor: Daniel Silva
Tradução do inglês: Vasco Teles de Menezes
Editora: Bertrand Editora (Colecção 11x7)
Autor: Daniel Silva
Tradução do inglês: Vasco Teles de Menezes
Editora: Bertrand Editora (Colecção 11x7)
"A morte de um jornalista leva Allon à Rússia, onde descobre que, no que diz respeito à arte da espionagem, até ele tem alguma coisa a aprender. Agora, está a jogar segundo as regras de Moscovo. E na cidade existe uma nova geração de estalinistas que conspiram para reivindicar um império perdido e desafiar o domínio global de um velho inimigo: os Estados Unidos da América. Um desses homens é Ivan Kharkov, um antigo coronel do KGB que construiu um império de investimento global sobre os escombros da União Soviética. No entanto, escondido no interior desse império, existe um negócio lucrativo e mortífero. Kharkov é um negociante de armas, e está prestes a entregar as mais sofisticadas da Rússia à Al-Qaeda. A não ser que Allon consiga descobrir a hora e o local da entrega, o mundo irá assistir aos ataques terroristas mais mortais desde o 11 de Setembro - e o tempo voa.
Cheio de prosa rica e de reviravoltas na trama de cortar a respiração, o livro As Regras de Moscovo é simultaneamente um entretenimento superior, uma cáustica história exemplar sobre as novas ameaças que estão a aparecer no Leste - e o melhor romance de Silva até ao momento"
Sempre tive curiosidade para ler um dos muitos livros que Daniel Silva tem publicado ao longo dos anos. Não só porque é um dos muitos luso descendentes, bem sucedidos além fronteiras, mas também porque sempre li boas críticas aos seus livros.
As Regras de Moscovo é um livro sobre terrorismo, sobre relações internacionais, especialmente as que se mantêm com a Rússia, e sobre a venda ilegal de armas. Allon pertence aos Serviços Secretos israelitas, sendo um dos seus mais conceituados espiões. Recentemente casado e a gozar a lua-de-mel em Itália, Allon concorda fazer um pausa para se encontrar com um jornalista russo que diz ter informações importantes sobre uma possível catástrofe a nível mundial que estará a ser planeada e insiste que só fala com Allon. Um pequena pausa na lua-de-mel torna-se numa interrupção sem data para voltar quando o mesmo jornalista russo é assassinado antes de conseguir contar a Allon o que quer que seja.
A partir daqui começa uma corrida contra o tempo. Allon parte para a Rússia para falar com uma outra jornalista russa, colega do que acabou por morrer nos braços de Allon em Itália, para tentar descobrir o que se passa. Lá, descobre que um conceituado empresário russo, cuja fortuna nada tem a ver com actividades legais e sim com o negócio ilícito de venda de armamento aos países de terceiro mundo e, ao que parece, numa das suas últimas negociatas, terá vendido misseis a uma célula da Al-Qaeda.
É a partir desta premissa que toda a acção se desenrola. Com violência, muita coragem e muita sorte à mistura, Allon vai fazer tudo para que, obviamente as armas nunca sejam utilizadas, mas também para que nenhuma das pessoas envolvidas se morra durante a operação complicada.
Sempre tive curiosidade para ler um dos muitos livros que Daniel Silva tem publicado ao longo dos anos. Não só porque é um dos muitos luso descendentes, bem sucedidos além fronteiras, mas também porque sempre li boas críticas aos seus livros.
As Regras de Moscovo é um livro sobre terrorismo, sobre relações internacionais, especialmente as que se mantêm com a Rússia, e sobre a venda ilegal de armas. Allon pertence aos Serviços Secretos israelitas, sendo um dos seus mais conceituados espiões. Recentemente casado e a gozar a lua-de-mel em Itália, Allon concorda fazer um pausa para se encontrar com um jornalista russo que diz ter informações importantes sobre uma possível catástrofe a nível mundial que estará a ser planeada e insiste que só fala com Allon. Um pequena pausa na lua-de-mel torna-se numa interrupção sem data para voltar quando o mesmo jornalista russo é assassinado antes de conseguir contar a Allon o que quer que seja.
A partir daqui começa uma corrida contra o tempo. Allon parte para a Rússia para falar com uma outra jornalista russa, colega do que acabou por morrer nos braços de Allon em Itália, para tentar descobrir o que se passa. Lá, descobre que um conceituado empresário russo, cuja fortuna nada tem a ver com actividades legais e sim com o negócio ilícito de venda de armamento aos países de terceiro mundo e, ao que parece, numa das suas últimas negociatas, terá vendido misseis a uma célula da Al-Qaeda.
É a partir desta premissa que toda a acção se desenrola. Com violência, muita coragem e muita sorte à mistura, Allon vai fazer tudo para que, obviamente as armas nunca sejam utilizadas, mas também para que nenhuma das pessoas envolvidas se morra durante a operação complicada.
Embora não seja o tipo de livro que me costuma encher as medidas, enquanto leitora, porque gosto de policiais, de thrillers e afins que fujam um
bocado ao "normal". Que não sejam tão tradicionais, no entanto não dei o meu tempo por perdido. Gostei dos cenários por onde se movem as personagens e das próprias personagens. Embora tenha gostado da história, não sei se gostei muito da forma com a acção se desenrola, porque parece que não se aprofunda muito e, confesso que a visão americana sobre toda a problemática mundial me fez alguma "comichão".
Recomendo, porque embora não seja o meu tipo de livro, sei reconhecer que dentro do género é bom. Para mim, vale sobretudo pelo facto de se passar na Rússia e por levantar a questão da falta de democracia que se vive no país.
Boas leituras!
Excerto (pág. 151/152):
"Os portões de ferro de Lubyanka abriram-se lentamente para o receber. (...) A escadaria encontrava-se localizada a poucos passos do átrio de entrada. Quando se preparava para descer o primeiro degrau, Gabriel levou um forte empurrão no meio das omoplatas, e só parou no patamar seguinte. Um golpe no rim, parecido com uma facada, cegou-o de dor, que se espalhou pelo corpo inteiro. Um pontapé bem medido no abdómen deixou-o sem fala e sem respiração.
Puseram-no em pé outra vez e atiraram-no pelo lanço seguinte abaixo, como um cadáver de guerra. Dessa vez, a própria queda provocou estragos suficientes para que não tivessem de se empenhar ainda mais com pontapés ou murros desnecessários. Depois de o voltarem a levantar, arrastaram-no para um corredor escuro. Para Gabriel, isso pareceu levar uma eternidade. Para os gulags da Sibéria, pensou. Para os campos da morte nos arredores de Moscovo, onde Estaline sentenciava as suas vítimas a sete gramas de chumbo, a sua punição preferida para a deslealdade, real ou imaginária."