Título original: Do Androids Dream of Electric Sheeps?
Ano da edição original: 1968
Autor: Philip K. Dick
Tradução: Raquel Martins
Editora: Relógio D'Água
Ano da edição original: 1968
Autor: Philip K. Dick
Tradução: Raquel Martins
Editora: Relógio D'Água
"O romance que deu origem ao filme Blade Runner, do autor de Minority Report e A Scanner Darkly. Philip K. Dick morreu em 1982, mas a sua visão futurista, carregada de humor negro, é mais perturbante e poderosa do que nunca.
A Guerra deixou a Terra devastada. Por entre as ruínas, o caçador de recompensas Rick Deckard persegue a sua presa: os andróides desertores. Quando não desempenha esta tarefa, Deckard sonha possuir o maior símbolo de status da época: um animal vivo. É então que Rick recebe a sua principal tarefa: localizar seis Nexus, seis alvos que lhe podem valer uma enorme recompensa. Mas a vida nunca é assim tão linear, e a de Rick transforma-se rapidamente num pesadelo caleidoscópio de subterfúgios e enganos."
Sempre que ouvia falar de Philip K. Dick sentia curiosidade mas ficava sempre de pé atrás porque o classificam como escritor de ficção científica. E, como sou mais quadrada do que gosto de admitir, sempre o associei a histórias espaciais, com naves e guerras interestelares. Não gosto disto, aborrece-me. Sei que a ficção científica de Philip não é destas, mas pronto fui adiando a leitura até me ter cruzado com ele na estante da biblioteca e pareceu-me ideal para leitura de férias e, ainda bem que o fiz.
Gostei bastante da escrita, direta e sem complicações desnecessárias. Achei a história muito bem conseguida, gostei da forma como ele nos apresenta um mundo e uma sociedade credível, sem precisar de nos dar muitos detalhes, nem qualquer enquadramento sobre o que aconteceu para que tenhamos chegado ali, naquelas condições. Para um livro que é relativamente pequeno, acaba por conseguir contar muita coisa e de forma muito eficaz.
Gostei bastante. É um escritor ao qual vou voltar, certamente.
Boas leituras!
O livro que inspirou o filme Blade Runner, de Ridley Scott